sexta-feira, 16 de abril de 2010

Escravos do amor




Malaquias 1. 2-3

""Eu sempre os amei", diz o Senhor. "Mas vocês perguntam: 'De que maneira nos amaste?'
"Não era Esaú irmão de Jacó?", declara o Senhor. "Todavia eu amei Jacó, mas rejeitei Esaú. Tranformei suas montanhas em terra devastada e as terras de sua herança em morada de chacais do deserto."


O Senhor diz que no amor não há medo. Sempre gosto de lembrar-me do amor de Deus. De como suas palavras confortam, trazem segurança e incentivam a continuar vivendo uma vida desafiadora, contra os conceitos de muitas pessoas e até meus. Amo tanto essa ideia do amor que parece que muitas vezes esqueço-me de que escravo, sou apenas de Cristo. Pessoas tornam-se indiferentes diante da situação do mundo, porque aprendem que o amor de Jesus é o maior que há. Logo, de tão grande que é, deve ser fácil encontrá-lo por aí, e todos podem ter acesso a ele.

De fato, Deus é amor, é onipresente e deseja que muitos desfrutem da sua presença.
Mas esse mesmo Deus deseja que aprendamos a viver esse amor, não apenas o recebamos. Pois o Exemplo a ser seguido [Jesus] nunca deixou-se apenas receber o carinho de seus discípulos ou tão pouco da população. Pelo contrário, viveu a cada dia em cada gesto o amor real que recebe, mas também oferece.

Além disso, o amor não é egoísta, nem vai te proteger contra dificuldades na vida. Deus fala para nos revestirmos completamente de sua armadura a fim de estarmos prontos para enfrentar os desafios desse mundo. E no kit está incluso um cinto da verdade, pés com prontidão para servir o evangelho aos outros, escudo da fé e espada do Espírito Santo - a Palavra de Deus -, além do capacete da salvação. O amor é importante, mas não é suficiente. Deus mesmo não vive apenas o amor. Ele também vive a justiça, santidade e retidão. Ele tem autoridade, moral e poder para escolher amar ou não amar. Deus não é um escravo dos sentimentos.

Ser Cristão [o que imita a Cristo] é ser escravo de Cristo, não de um sentimento.

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